Vereador Rubinho critica postura de secretário de Meio Ambiente

por Imprensa — publicado 09/02/2018 14h20, última modificação 26/08/2020 13h41
O vereador também questionou o Demutran quanto à aplicação de multas no horário noturno e o atraso na prestação de contas da Prefeitura

 O vereador José Rubens Tavares (PSDB) teceu críticas na Palavra Livre da reunião de 5 de fevereiro quanto ao secretário municipal de Meio Ambiente, Bruno do Carmo, frente à pasta. “Essa forma que está sendo conduzida com os varredores de rua que hoje trabalham num local como varredor, noutro dia trabalham em outro local como capinador não funciona. A forma como colocaram o caminhão de lixo para fazer a coleta nos bairros também não vai funcionar”, disse Rubinho, acrescentando ter conhecimento sobre problemas de relacionamento entre o secretário e alguns servidores. 

“Eu vi essa semana, ele estava num carro particular, percorrendo o Pacheco com uma funcionária tirando retrato dos varredores de rua. Isto não funciona”, enfatizou Rubinho a situação, segundo ele, constrangedora. 
O vereador também citou a situação do bairro Pacheco, um dos maiores de Ponte Nova, que passará a ter a coleta de lixo apenas três vezes por semana. Para o vereador, antes das alterações de dias e horários da coleta de lixo, o secretário de Meio Ambiente deveria ter se reunido nos bairros e colhido sugestões dos moradores como forma de promover o diálogo e a transparência nas ações pasta.
Ao Demutran, o vereador chamou a atenção pelo fato de que, durante a realização de um pré-carnaval na Avenida Dr. Otávio Soares, em Palmeiras, uma agente de trânsito fez uma série de multas para os carros que estavam estacionados próximos, mesmo sendo período noturno. “Por que não faz as multas durante o dia? Passei no dia seguinte e vi carros estacionados no mesmo local sem multas ou notificações. Será que a funcionária estava revoltada por estar trabalhando à noite?”
Rubinho ainda comentou que o Município de Ponte Nova deixou de prestar contas dos convênios com o Governo Federal ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG). “Tinha até o dia 30 de janeiro para prestar contas. Comuniquei ao secretário de Governo e de Planejamento. Levei documento e mostrei para eles que disseram que estavam prestando contas”.
No site do Tribuna de Contas a informação é a de que municípios mineiros que não enviaram dados ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) serão incluídos como irregulares junto ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc). Com isso, eles estão impossibilitados de receber recursos de convênios. 
Segundo dados do Siope levantados no dia 5 de fevereiro, 643 municípios mineiros, entre eles Ponte Nova, não enviaram a última remessa do 6º bimestre do ano de 2017 e se enquadram nesta situação. Os municípios inadimplentes também são registrados no Cadastro Único de Convênios, operacionalizado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O prazo para transmissão e publicação dos dados recebidos é de até 30 dias após o encerramento de cada bimestre. Portanto, o prazo para o envio do último bimestre de 2017 expirou no dia 30 de janeiro de 2018.
 
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