Vereador critica gestão do serviço de iluminação pública em Ponte Nova
O vereador Sérgio Ferrugem criticou a gestão da iluminação pública do Município, durante a Palavra Livre da Reunião Plenária dessa segunda-feira (20). O motivo da manifestação do parlamentar se deu em razão da demora para a troca de uma lâmpada queimada.
“R$ 2 milhões e 840 arrecadados até hoje com a contribuição de iluminação pública, e 20 dias para trocar uma lâmpada [...]. O número do protocolo está aqui, está protocolado. [...] Isso é falta de competência. A falta de competência gera falta de planejamento”.
Ferrugem apresentou dados sobre os repasses do Executivo ao Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga (Cimvalpi), responsável pelo serviço no Município. “R$ 630 mil pagos até hoje. [...] O último pagamento foi feito em fevereiro, aí não tem manutenção. Aí nós vamos cobrar quem? A Prefeitura ou o Cimvalpi? Porque a Prefeitura tem o dinheiro e não paga. O Cimvalpi não trabalha porque não recebe. Como é que fica isso? Como é que nós vamos ficar nesta situação? Isso é um absurdo, gente!”.
A ineficiência dos diálogos com os responsáveis pela iluminação pública foi repudiada por Ferrugem. “Faz-se muita reunião, mas ação não tem. Marca reunião, faz Audiência Pública, mas cadê os resultados? Vieram aqui, o Cimvalpi, aqui falaram que iam fazer, que ia ter ronda, que ia ter tudo. [...] Não tem nem troca de lâmpadas, como é que vai ter ronda?”, indaga o parlamentar.
O vereador criticou a atual administração de Ponte Nova e sugeriu que a população fiscalize. “Está sendo ingrato com o povo que reelegeu eles, com essa margem de votos de 81,47%, totalizando-se 25.216 votos. Isso é um absurdo. [...] Entre nos portais de transparência e comece a cobrar os seus direitos, pessoal. Isso é constitucional. Vamos acordar, vamos usar as ferramentas que temos para cobrar os seus direitos. Isso é direito”.
O vídeo da participação do vereador Sérgio Ferrugem na Palavra Livre está disponível na página da Câmara no Facebook e no canal no YouTube.
*Texto redigido pela estagiária Melissa Castro sob a supervisão da Divisão de Comunicação