Tribuna Livre aborda greve na Rede Estadual de Educação

por Imprensa — publicado 03/07/2018 11h50, última modificação 14/09/2020 13h19
Categoria reivindica o cumprimento, no mínimo, do pagamento do salário escalonado nas datas definidas pelo próprio Governo de Minas

 Os servidores da Rede Estadual de Educação estiveram representados na última Tribuna Livre do primeiro semestre da Sessão Legislativa ocorrida na reunião de 28 de junho. O servidor Newton Pinguelli que falou sobre a greve. Entre pontos abordados, ressaltou que, desde 2016, o Governo de Minas tem feito o pagamento de forma escalonada e que esta é a segunda vez que os profissionais da educação entram em greve neste ano. Agora, pedindo o cumprimento, no mínimo, do pagamento do salário escalonado nas datas definidas.

Quanto à greve e os problemas causados diretamente aos alunos e ao ano letivo, Newton foi enfático: “infelizmente, a categoria da educação hoje não tem outra saída. O Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) tentou por acordo, pelo diálogo, por negociação, por vários caminhos, procurou o Ministério Público. O MP disse simplesmente ao Sind-UTE que tínhamos que aceitar o que o governo estava propondo” disse Newton que é servidor da área administrativa da educação. 
Além da questão do piso salarial e do atraso no pagamento que interfere especificamente na sobrevivência dos profissionais, Newton destacou a falta de repasse de recursos do Estado para o Ipsemg e as dificuldades de se fazer empréstimos consignados. 
A greve da Educação tem sido abordada constantemente pelos vereadores em plenário, especialmente, Fiota (PEN) que, desde o início tem apontado aos problemas e cobrado soluções. A Câmara de Ponte Nova encaminhará Moção de Repúdio, assinada por todos os vereadores, ao Governador Fernando Pimentel (PT) por seu descaso com os servidores da educação do Estado.
 
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