Representante do CIMVALPI explica sobre serviço de manutenção da iluminação pública
O secretário executivo do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga (CIMVALPI), José Adalberto de Rezende, participou da Tribuna Livre da Reunião Plenária da última quinta-feira (2). Ele usou o espaço para falar sobre os serviços de iluminação pública contratados pelo consórcio.
José Adalberto lembrou que a manutenção da iluminação pública foi o principal motivo para a criação do CIMVALPI, uma vez que o serviço até então sob responsabilidade das concessionárias de energia passou a ser gerido pelos municípios em 2014.
Ele explicou que o consórcio trouxe vantagens para os municípios, uma vez que possibilitou a divisão dos custos para a realização do serviço. “Uma equipe com eletricista e uma caminhonete com cesta e com escada dá conta de 10 mil pontos [de iluminação pública]. Nenhum dos nossos municípios tinha 10 mil pontos para viabilizar uma única equipe”, disse e, em seguida, destacou que Ponte Nova possui aproximadamente 6.300 pontos de iluminação pública.
Além da divisão das despesas, o secretário ressaltou que o custo para a realização do serviço ficou mais barato do que era previsto. “A Cemig tinha um custo de R$ 8 por ponto existente. Então, a própria Cemig e a AMM [Associação Mineira de Municípios] fez uma projeção que, com a divisão de contratação, o seccionamento das contratações, esse custo deveria aumentar em 30%”, contou.
“A gente teve uma grata surpresa que, ao invés de R$ 10,40 projetado, a gente conseguiu um preço de R$ 4,51. Então, isso para Ponte Nova representa [...] uma economia na ordem de R$ 36 mil por mês”, destacou.
A contratação de um serviço automático de atendimento à população também foi necessária, segundo José Adalberto. A funcionalidade, que pode ser acessada por telefone, site ou aplicativo para smartphones, permite que os cidadãos façam a solicitação da manutenção.
Segundo o secretário, lâmpadas queimadas, intermitentes, acesas durante o dia ou a presença de galhos de árvores que atrapalham o fluxo luminoso são os principais defeitos que demandam a manutenção do ponto de iluminação. José também explicou que cada município consorciado adota uma forma para avaliar a eficácia do serviço, como rondas noturnas feitas por servidores ou mesmo terceirizada.
Lâmpadas de LED
De acordo com José Adalberto, depois de mais de seis anos com um contrato em execução para o serviço de manutenção da iluminação pública com uma empresa, em maio uma nova prestadora assumiu a realização do trabalho.
“Nessa nova licitação, a gente já teve um parque misto, [...] onde tem luminárias convencionais, seja de vapor de sódio, vapor metálico ou vapor de mercúrio, e tem o LED. O LED tem uma vida útil muito maior, enquanto a vida útil das luminárias convencionais é de três anos”, pontuou.
A contratação de uma nova empresa também possibilitou a redução dos custos para manter o serviço, segundo José Adalberto. “O ponto convencional, hoje, é R$ 2,60, e o LED R$ 1,00. [...] O LED é R$ 1,00 porque a vida útil dele é maior e também todos os LEDs que estão no parque hoje nos municípios do CIMVALPI a luminária ainda está em garantia. Então, a empresa está trocando conexão, relé e pequenos defeitos”, explicou.
O prazo entre a solicitação e a realização do serviço é de cinco dias, mas o secretário afirmou que, em média, a manutenção tem ocorrido em três dias.
Depois da explanação do secretário, os vereadores também se manifestaram. Além de agradecerem ao representante do CIMVALPI pela presença e explicações apresentadas, eles também cobraram melhorias na prestação do serviço. A maioria relatou dificuldades de comunicação para solicitar o reparo dos pontos de iluminação, a inoperância do serviço e a demora no atendimento à demanda.
O vídeo da Reunião Plenária da última quinta-feira (2) está disponível na página da Câmara no Facebook e no canal no YouTube.