Após vacinação, CPI Covid investigará uso de recursos no enfrentamento à pandemia
Depois de 15 reuniões, três diligências e mais de dois meses de trabalho tendo como pauta a campanha de imunização contra a Covid-19 em Ponte Nova, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis irregularidades no combate à pandemia no município entra em uma nova fase: a fiscalização dos recursos.
“Nós encerramos, hoje, a questão da vacinação. A próxima etapa, agora, é o financiamento da Covid. Então, a gente não tem mais questão nenhuma a ser discutida em relação à vacinação, então já está superado”, anunciou o presidente da CPI, vereador Guto Malta (PT), durante a última reunião na sexta-feira (13).
Nessa primeira etapa, a CPI convocou 30 testemunhas, incluindo servidores e ex-servidores da Prefeitura, a secretária municipal de Saúde, Ariadne Salomão Lanna Magalhães, dirigentes dos hospitais e outras pessoas convidadas a prestarem esclarecimentos. Duas pessoas também foram reconvocadas. Até o momento, foram expedidos 219 ofícios, incluindo a convocação de testemunhas, comunicados oficiais e solicitações.
Antes de iniciar a nova fase da CPI, os membros, vereadores Guto Malta, Emerson Carvalho (PTB), que é o relator, e Dr. Wellerson Mayrink (PSB), membro signatário, vão se reunir com os assessores da Câmara para traçarem a forma de condução dos trabalhos.
Todas as reuniões da CPI são transmitidas ao vivo pela página da Câmara no Facebook e canal no YouTube.
Diligência no asilo
Nessa quarta-feira (18) e nesta quinta-feira (19), a CPI realizou diligência no Asilo Municipal. Durante a ação, foi analisado in loco documentos referentes ao acesso de funcionários na instituição, como o registro de ponto e o relatório de triagem com dados sobre as condições de saúde de cada trabalhador.
A diligência aconteceu com número reduzido de servidores da Câmara e em um espaço pré-determinado em que os idosos institucionalizados não têm acesso.
Para a realização da diligência, a CPI comunica o Poder Executivo, com antecedência mínima de 24 horas, sobre a inspeção a ser realizada e os documentos a serem analisados.
Diligência ocorreu nessa quarta (18) e quinta-feira (19)